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IDH: saiba o que é, como é calculado e IDH do Brasil e do mundo

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o produto de um cálculo para utilizado para saber se o desenvolvimento econômico é transformado em qualidade de vida para a população.

Esse cálculo leva em conta o tripé:

Educação: por meio dos indicadores de taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos e taxa de matrícula de pessoas entre 7 e 24 anos nos diferentes níveis educacionais.

Longevidade: esperança de vida ao nascer, sem discriminar qualquer tipo de causa de mortalidade. Apenas números brutos.

Renda: esse dado é dado pelo PIB – Produto interno Bruto.

Cada item utiliza um cálculo específico para uniformização onde vão usar dados outros para criar as razões que vão para o cálculo final, que é representado pela imagem a seguir: 

IDH = IDH$ + IDHE + IDHR3

O responsável por esse cálculo é Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e realizado ano a ano no relatório de desenvolvimento humano publicado pela sede do órgão em New York.

Resulta dessa conta um número entre 0 e 1. E ele é dividido em quatro faixas definidas como muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto desenvolvimento humano:

Muito Alto: 0,800 – 1,000
Alto: 0,700 – 0,799
Médio: 0,600 – 0,699
Baixo: 0,500 – 0,599
Muito Baixo: 0,000 – 0,499

O IDH no Brasil

O Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil é alcançou 0,761 em 2019, no último Human Report do PNUD. O garante ao ao brasil a posição de número 79 no ranking que conta com 189 países. Além disso, a faixa de IDH no Brasil é considerada alta.

Ao desmembrar o IDH, chegamos aos dados que o compõe. O primeiro é a expectativa de vida do Brasileiro está em 75.5 anos. Enquanto no quesito educação o tempo esperado de estudo é de 15.4 anos em contraste com o tempo médio de estudo, que é de 7.8 anos.

Já no último fator que é o PIB, o brasil fechou 2019 com renda média de 14.060 dólares por pessoa. Um valor alto. Mas como esses dados são obtidos?

O PNUD utiliza indicadores oficiais do Estados. No Brasil diversos órgãos entram na margem de análise da agência internacional. Entre eles estão o Sistema Único de Saúde, dados do Ministério da Educação, IPEA, IBGE e outros pertinentes.

Além disso a agência está presente em diversos países e em cada país ele faz esse mesmo esforço local para mensurar o desenvolvimento humano, no Brasil por exemplo, nós temos o IDH, mas também a nível local temos o ÍNDICE Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Como o IDH, esse índice vai medir a qualidade de vida nos municípios brasileiros. Utiliza-se a mesma metodologia, mas com os dados específicos dos municípios para adequar a realidade e construir um ranking do país.

Embora a o Brasil possua um IDH considerado muito alto, apenas 40 municípios possuem IDH nessa mesma faixa, sendo são caetano do sul (SP), Águas de São Pedro (SP) e Florianópolis (SC) respectivamente os três primeiros da lista.

Em contraposição existem 31 municípios na faixa de muito baixo, todos situados no norte e nordeste.

O PNUD analisa todos os 5.556 municípios e mantém um ranking de todos. Mas os dados possuem muita relação com o IPEA e IBGE, em especial o senso que ocorre a cada década. Portanto, vários dados estão desatualizados.

Mudanças no Método e questões chave

Em 2008 houve uma mudança na metodologia do cálculo do IDH motivado por críticas realizadas pelo Brasil que apontava a utilização de dados desatualizados. Após a atualização o Brasil subiu 5 lugares no ranking global.

Algo semelhante ocorreu com o IDHM, que passou por reformulação em 2013. De acordo com o PNUD o cálculo se tornou mais rigoroso com o elemento educação da fórmula.

Ao que tudo indica, quanto a agência está disposta a aprimorar o cálculo para que os resultados sejam os melhores possíveis.

Embora o IDH meça qualidade de vida, ele o faz sem discriminar classe social e coisas do gênero. Portanto existe uma questão prática deixada de lado.

Após observar que por exemplo mesmo mesmo com um IDH muito alto, apenas 1.904 municípios possuem IDHM alto ou muito alto. Montante inferior a metade dos mais de cinco mil municípios brasileiros.

Então fica uma questão: todo mundo tem boa qualidade de vida? E a resposta é não. Ao olhar um outro índice, o Coeficiente de GINI, percebemos que não tem.

Gini é um coeficiente utilizado para medir concentração de renda em determinado grupo e aponta em especial a diferença entre a renda dos mais ricos e dos mais pobres.

O índice vai de 0 a 100, e o Brasil ficou com 53,3 o que o colocou em 7º lugar no ranking da desigualdade, atrás apenas de países africanos de acordo com a pesquisa mais recente que data de 2017.

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