A inflação sempre está presente nos noticiários do Brasil e do mundo. Ela tem essa importância porque se refere ao aumento dos preços dos produtos em nosso território. Na prática ele impacta diretamente no custo de vida dos clientes e das empresas. Afinal, os preços sobem e ocorre a desvalorização da moeda.
Se o produto que você sempre sonhou em comprar está mais caro atualmente, significa que o valor inflacionou. Na teoria, essas mudanças não afetam os consumidores, pois as alterações nos salários – mínimos buscam acompanhar as taxas de inflação.
Quer saber mais detalhes sobre a inflação?
Neste artigo, vamos explicar as principais informações sobre esse assunto.
- Afinal, o que é inflação?
- Por que ocorre a inflação?
- Como calcular o índice da inflação?
Continue lendo o texto e tire todas as suas dúvidas.
Afinal, o que é inflação?
A inflação causa grande impacto para a população quando o aumento ocorre de forma elevada e em um ritmo acelerado, uma vez que as alterações nos salários demoram a ser implementadas pelas empresas públicas e privadas. Assim, a sociedade tem o poder de compra reduzido durante quase todo o ano.
Se um trabalhador consegue manter a sua renda acima do índice da inflação, ele maximiza o seu poder de compra.
Vamos a um exemplo?
Imagine que um aparelho móvel da última geração custava um valor de R$ 300, e hoje está na faixa de R$ 450. Porém, a renda dessa pessoa dobrou no último mês. Logo, ela teria capacidade de adquirir esse produto sem afetar o seu orçamento.
Essas mudanças sempre causam reclamações no mercado de trabalho, pois não há alteração no salário, e a renda não cobre todas as dívidas, já que o custo de vida continua subindo sem pôr o pé no freio.
Então, se um trabalhador aumenta o seu salário e ele está abaixo da infração, o seu poder de compra diminui, pois significa que está ganhando menos dinheiro se comparado aos outros meses.
Por que ocorre a inflação?
Agora que você já sabe o que é inflação e como ela funciona, vamos conhecer os motivos pelos quais ocorrem o aumento de preços em uma economia?
Gastos do governo
Vamos iniciar a nossa lista falando sobre os gastos públicos.
O consumo do governo causa bastante efeitos na inflação. Os preços dos produtos podem aumentar em decorrência de dois motivos.
O primeiro deles é a aplicação de impostos que são encaminhadas aos clientes. Já o segundo se refere às questões monetárias por meio da impressão de dinheiro para o pagamento dos custos.
Custos da produção
Os custos de produção são transferidos para os clientes. Nenhuma empresa consegue disponibilizar no mercado produtos e serviços abaixo do custos. Quanto mais aumentam os gastos, maior será a sua contribuição para a inflação.
Produção baixa
Uma empresa que tem uma produção abaixo da demanda que é solicitada pelo mercado tende a elevar os valores dos seus produtos. Eles defendem a ideia de que os clientes estão dispostos a pagar um valor mais caro por um produto ou serviço.
Inflação inercial
A Inflação inercial recebe este nome quando ocorre o aumento natural nos preços dos produtos.
No planejamento de cada empresa, as organizações preveem uma inflação anual e eleva os valores conforme o poder de compra do consumidor.
Cartéis ou monopólios
O número reduzido de negócios que oferecem produtos ou serviços é bastante prejudicial para uma economia. Esse cenário faz com que as empresas resistentes no mercado determinei os preços pela ausência de concorrentes.
O monopólio do mercado é o estopim para o aumento dos preços no mercado.
Como calcular o índice da inflação?
Antes de estabelecer o índice da inflação, é fundamental definir o público que será analisado e quais são os produtos e serviços que serão comprados por essas pessoas. Esse critério deve ser feito com cuidado, pois a inflação não cobre todos os clientes da mesma forma.
O Brasil tem vários tipos de índice. Os mais comuns são: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e Índice Geral de Preços.
Conheça abaixo as características de cada um.
- IPCA: este índice é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele avalia os preços dos bens que foram comercializados pelas famílias que têm renda entre 1 e 40 salários mínimos. Eles precisam estar localizados em uma das 11 regiões metropolitanas que a pesquisa faz cobertura.
- INPC: este índice é bastante parecido com o IPCA. A diferença está na renda das famílias, que deve ser entre 1 a 5 salários mínimos;
- IGP-M: este índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nele, são considerados os preços de diversos comércios, entre os quais – atacadista, varejista e da construção civil. Os dados são analisados entre o dia 21 do mês anterior e 20 do mês que será avaliado.
- IGP-DI: este índice tem como objetivo avaliar a variação dos valores dos produto,. É analisado as matérias-primas agrícolas e industriais, além dos bens e serviços. Porém, o recolhimento é feito entre o primeiro e último dia do mês.
Agora os técnicos recolhem os dados e medem o percentual para a modificação de preços, isto é: o índice para inflação.
Neste momento, é feita uma comparação entre os valores atuais com os números do período anterior. É importante lembrar que a mesma quantidade de produtos ou serviços devem ser analisados.
Um governo pode controlar a inflação de diversas formas: subindo os juros, reduzindo os gastos com o governo e aumentando a produção.
A junção desses fatores pode trazer mais equilíbrio para a população.